Angelina Jolie encarna bruxa Malévola e não escapa da onda de contos de fada que invade o cinema e a TV.
Angelina Jolie em sua primeira imagem como Malévola
Ela já foi agente secreta, heroína de jogo de videgame, uma assassina hábil. Agora é a sua vez de encarnar uma personagem de conto de fadas. Nem a toda-poderosa Angelina Jolie se furtou da avalanche de produções inspiradas em clássicas fábulas infantis que tomou o cinema e a TV nos últimos tempos.
Angelina clicada durante as gravações, na Inglaterra
Jolie se une a nomes fortes como o de Julia Roberts – a Bruxa Malvada de “Espelho, Espelho Meu” – e o de Charlize Theron, outra a viver a vilã de mais uma adaptação da história de Branca de Neve em “Branca de Neve e o Caçador”, estrelada também porKristen Stewart. Os dois filmes já estrearam no mundo todo e, apesar de serem bem diferentes entre si (o primeiro, mais infantil e cor-de-rosa, o segundo, cheio de cenas de ação e um tom sombrio), fizeram bonito nas bilheterias. + "Prometheus" tenta ser filosófico, mas acaba em paródia de "Alien – O 8º Passageiro"
Esse nova mania começou devagarzinho há pouco mais de um ano com “A Garota da Capa Vermelha” (2011), “A Fera” (2011), estrelado por Vanessa Hudgens, e a animação “Enrolados” (2010), da Disney, baseada na história de Rapunzel. Agora, deve ganhar mais fôlego com o longa-metragem inspirado na fábula da Bela Adormecida que tem Angelina Jolie no papel da vilã.
As filmagens estão a todo vapor em Buckinghamshire, na Inglaterra e a previsão de estreia é para 2014. “Malévola” (nome provisório até o momento) deve narrar os acontecimentos pela ótica da vilã e não da heroína Bela Adormecida, interpretada por Elle Fanning (a irmã bem talentosa de Dakota), que fez “Um Lugar Qualquer”, de Sofia Coppola.
Elle Fanning já escalada para ser a Bela Adormecida
ONCE UPON A TIME
Como quase todo o fenômeno de massa que ganha destaque no mundo do entretenimento, fica difícil separar o “joio do trigo” entre o que é produzido. Ou seja, tal como na época da avalanche vampiresca que tomou conta do cinema, da televisão e dos lançamentos em livros há cerca de dois anos, é preciso cuidado para não cair nos caça-níqueis ao invés de assistir a algo que gere mesmo diversão.
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Jennifer Morrison e o resto do elenco da série Once Upon a Time
Além disso, não é tarefa fácil costurar os contos de fadas de maneira a fazer com que eles se mantenham interessantes nos dias de hoje (nos quais nem toda mocinha quer casar com o príncipe e talvez prefira um passeio mesmo é com o lobo mau). Que o diga a série “Once Upon a Time”, estrelada pela ex-House Jennifer Morrison, e exibida atualmente pelo canal pago Sony. De “João e Maria” a “Branca de Neve”, passando por “Pinóquio”, diversas narrativas se encontram em um roteiro que pena para ser minimamente crível.
Quase na mesma linha, mas flertando muito mais com o terror e o suspense, o seriado “Grimm”, (exibido pela Universal) também aproveita essa vertente. Tenta, no entanto, retomar a origem dos contos de fada que, diferentemente do propagado por Walt Disney nos anos 1950, muitas vezes eram assustadores e nada infantis.
Quanto ao espectador, não há muito o que fazer além de torcer para que os nomes importantes que andam se ligando a essas produções obriguem os estúdios a sair do piloto automático. Hora de criar, pessoal!
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