"Prometheus" tenta ser filosófico, mas acaba em paródia de "Alien – O 8º Passageiro"
Os protagonistas de Prometheus vão em busca de respostas sobre a criação da humanidade
O enredo de "Prometheus" tem tudo para agradar aos que não tiveram a oportunidade de assistir a "
Sim, é bom ficar novamente aterrorizado por seres nojentos que se enfiam goela abaixo ou nascem de ventres humanos, mas o resultado final é constrangedor. No fundo, "Prometheus" é incapaz de sustentar sua ideia principal e não faz mais do que recriar clichês da ficção científica, caindo no vício de contrapor fé e razão e de preparar o terreno para uma continuação.
Michael Fassbender como o androide David. Ele é uma boa surpresa do filme
O enredoPrometheus é o nome de uma nave que, em 2093, aterrisa na lua LV-223, após os arqueólogos Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green)encontrarem uma série de símbolos similares produzidos por civilizações ancestrais ao longo dos milênios. Eles interpretam essas gravuras como um mapa para o local onde estariam guardados todos os segredos sobre a criação da humanidade e onde viveriam os engenheiros responsáveis pela obra.
Uma empresa comandada pela pragmática Meredith Vickers (Charlize Theron) e por um homem de fé em busca da vida eterna chamado Peter Weyland (Guy Pearce) decide financiar a expedição ao espaço, que conta com uma trupe de cientistas e com o androide David (Michael Fassbender), responsável por acordar a tripulação do sono criogênico e por outras missões que não convém revelar.
A Elizabeth Shaw de Rapace, por outro lado, é sensível e acredita que há respostas para todas as perguntas, numa ingenuidade quase infantil. No entanto, ela acaba se revelando uma mulher forte e quase indestrutível que em muito lembra Sigourney Weaver, a musa de Scott em "Alien, o 8º Passageiro".
É mais do mesmo. Mesmo.
Noomi Rapace, a Lisbeth Salander da versão sueca de Os Homens que Não Amavam as Mulheres. Ela manda muito bem em Prometheus
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