Rafael Cortez recebeu a imprensa nesta segunda-feira (19) para uma coletiva sobre o Got Talent Brasil, que estreia no dia 2 de abril, na Record. O evento contou com a participação dos jurados: Daniella Cicarelli, Sidney Magal e o carnavalesco Milton Cunha.
Na coletiva, Rafael admitiu ter ficado com receio de deixar o CQC, da Band, depois de cinco temporadas, e de comandar, pela primeira vez, uma atração. Porém, o apresentador disse que sempre gostou do formato do show de talentos, que é sucesso em mais de 50 países, e da oportunidade de revelar novos artistas brasileiros.
“É uma alegria enorme apresentar o Got Talent, principalmente porque estarei em uma atração em que vou extrair o que as pessoas têm de melhor, que é o trabalho artístico. Estou rindo muito com a Daniella, aprendendo com o Milton e adorando o Sidney Magal, que eu acho um tesudo desde as antigas capas dos discos”, brincou.
O reality show é composto por 16 episódios e mostrará talentos da dança, circo, canto, mágica... A ideia é impressionar e convencer os jurados durante três minutos. Quem levar três toques “X” deixa a disputa, sem direito a repescagem. Já o vencedor leva para casa R$ 200 mil reais.
"A vida e a trajetória desses artistas são muito parecidas com a minha. Já fiz mil coisas, tenho um CD de músicas, independente, que ninguém compra (risos). Então, tudo isso faz parte da nossa vida e me dá um prazer imenso colaborar com essa vitrine para os talentos escondidos. Ninguém sabe: um dia é da caça e o outro é do caçador", filosofou.
De acordo com Daniella e Milton, as gravações chegam a durar 12 horas e são, ao mesmo tempo, cansativas e divertidas. A modelo, que deu à luz sua filha há três meses, afirmou que fica com o coração divido e revela ser a mais passional do grupo. Já Milton, apontado como o mais crítico, diz que o Got Talent será duplamente surpreendente.“Vai surpreender pelo bem e pelo mal. Tanto pela pessoa que tem um grande talento quanto para aqueles que ficam engraçados de tão ruins (risos). O que mais me emociona é ver o sonho de cada pessoa, que tem naquele momento a grande chance de mostrar o que sabe fazer. Em dois minutos, essas pessoas podem virar uma estrela”, defendeu o carnavalesco.
Com mais de 40 anos e carreira, Sidney Magal afirma que vai recorrer às suas várias habilidades artísticas para avaliar os candidatos.
“Eu canto, faço novela, teatro, musical. Sempre avalio se o convite vai ser bom ou não, mas nesse caso sempre soube que só teria a ganhar. Vamos fazer um programa à altura das versões internacionais ou até melhor, afinal a riqueza dos nossos talentos é imensa. De qualquer maneira é difícil julgar, porque já fui muito julgado injustamente na minha carreira”, frisou.
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